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Jovem que sumiu após “surto” em Rave em Camaçari é encontrado. Veja aqui !

Sete dias após desaparecer durante a festa rave Aurora, realizada na localidade de Vila de Abrantes, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o jovem Eric Geovane de Oliveira, 22 anos, foi encontrado na manhã deste sábado (10) dentro de uma fazenda da região próxima onde a festa aconteceu. “Eric foi encontrado numa fazenda próxima do local onde aconteceu a festa. Ele ficou esses dias sobrevivendo dentro do mato. Ele está assustado e muito arredio. Ele queria apenas ficar com a família nesse primeiro momento”, explicou o produtor do evento Danilo Nazca.  
Segundo ele na noite de sexta-feira (09) uma das pessoas que estava participando das buscas avistou Eric e na manhã deste sábado o caseiro de uma fazenda o localizou. “Ele está debilitado, mas está bem”, destacou Nazca.  Ele ressaltou que ‘o evento não é responsável pelo desaparecimento do jovem’. “O evento não é responsável por isso. O evento é legalizado e a produção ajudou nas buscas ao Eric. 
“Ele está com escoriações. Ele ficou esses dias na mata descalço e sem camisa. Mas ele soube se cuidar. Ele nos disse que tomou água nas lagoas que via e comeu o que achava na mata e parecia comida”, disse o tio de Eric, Kléber Oliveira. 
Em entrevista ao CORREIO no início dessa semana, a prima do rapaz, a estudante Bárbara Alves, 29, afirmou que durante a festa disseram que ele começou a gritar. “Disseram que ele surtou e começou a gritar: ‘querem me matar e roubar o carro'”.
De acordo com a família, o jovem é tranquilo e não costuma frequentar festas raves. “Não temos conhecimento de que ele ia nesses eventos em Salvador e adjacências, ou de que costumava se exceder em qualquer coisa”, diz Bárbara, acrescentando que as pessoas que estavam com Eric contaram poucos detalhes do momento do desaparecimento. “Falaram que ele teve dois surtos. O primeiro, conseguiram conter. No segundo, começou a gritar novamente que alguém ia matar ele, e saiu correndo em direção ao matagal. Aí ele teria pulado a cerca e não foi mais alcançado, pensaram que fosse retornar”, contou a estudante. (Correio da Bahia)
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