Na tarde de hoje (19), e SESI e o SENAI juntos à Braskem assinaram um compromisso de parceria para ampliação do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).
O projeto planeja abrir um total de 105 vagas e tem data de início prevista para o primeiro trimestre do ano que vem. Os cursos que o programa irá oferecer ainda estão em aberto e serão definidos pelo SENAI em breve. A duração varia entre 10 e 12 meses. Os requisitos necessários para participar do programa são apenas dois: ser maior de 18 anos e morar em áreas próximas aos polos petroquímicos.
O objetivo é aumentar o número da população que possui ensino médio completo e ajudar no processo de formação de profissionais para atuar na área industrial. Esta ampliação se destaca porque, segundo o presidente da FIEB Antonio Alban, não serve apenas à indústria, mas a sociedade como um todo já que funciona como um incentivo para que jovens e adultos voltem a estudar. Além dele, estiveram presentes Armando Costa, Superintendente do SESI e Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia.
Estiveram presentes o presidente da FIEB, Antonio Alban, o superintendente do SESI, Armando Costa, e o gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, Helio Tourinho
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EJA repaginado
No novo programa, os alunos não irão apenas concluir o ensino médio, no SESI, mas também farão um curso profissionalizante na área de indústrias no SENAI. A medida foi tomada porque segundo os organizadores foi observado que 30% dos alunos do ensino médio têm interesse em fazer um curso técnico ainda na graduação.
Diferente de um EJA comum, o programa funciona em uma dinâmica com maior carga horária EAD, o que permite maior flexibilidade de horários aos estudantes e reduz a taxa de evasão. Enquanto a média de evasão em um EJA comum é de 60%, nas turmas piloto já realizadas pelo grupo na nova dinâmica implementada fica em torno de 7%.
“Além disso a grade de cursos é um diferencial já que é personalizada e considera todo o aprendizado que o indivíduo teve ao longo de sua vida. Por exemplo, um pedreiro já possui noções básicas de cálculo, não tem porque ensiná-lo”, defende ele.
Esse reconhecimento de aprendizado é feito pela instituição por meio de uma banca avaliadora onde o aluno apresenta que tem conhecimento e domínio total dos conhecimentos que deseja excluir da sua grade curricular. Os organizadoras afirmam ter optado por essa perspectiva de ensino personalizada que foca nas habilidades e condições individuais do aluno por ser uma forte tendência atual no mercado da educação.
FONTES: CORREIO 24HORAS